Visualização Lógica do Espaço de Nomes

O espaço de nomes para toda a célula é associado entre todos os servidores na célula. Todo processo de servidor contém um servidor de nomes. Todos os servidores de nome fornecem a mesma visualização lógica do espaço de nomes de célula.

As diversas raízes de servidor e partições persistentes do espaço de nomes são interconectadas por um espaço de nomes do sistema. Você pode utilizar a estrutura de espaço de nomes do sistema para percorrer qualquer contexto no espaço de nomes de uma célula.

Uma visualização lógica do espaço de nomes em uma instalação de vários servidores é mostrada no diagrama a seguir.

Tabela de Visualização Lógica do Espaço de Nomes

As ligações no diagrama anterior aparecem com setas sólidas, rotuladas em negrito, e setas tracejadas, rotuladas em cinza. As setas sólidas representam ligações primárias. Uma ligação primária é formada quando o subcontexto associado é criado. As setas tracejadas mostram ligações vinculadas. Uma ligação vinculada é formada quando um contexto existente é ligado sob um nome adicional. As ligações vinculadas são incluídas para comodidade ou interoperabilidade com versões anteriores do WebSphere Application Server.

Um espaço de nomes de célula é composto por contextos que residem em servidores em toda a célula. Todos os servidores de nome na célula fornecem a mesma visualização lógica do espaço de nomes de célula. Um servidor de nomes constrói essa exibição na inicialização, lendo informações de configuração. Cada servidor de nomes tem sua própria cópia local na memória do espaço de nomes e não requer outro servidor em execução para funcionar. Há, porém, algumas exceções. Raízes de servidor para outros servidores não são replicadas entre todos os servidores. O servidor respectivo para uma raiz de servidor deve estar em execução para acessar o contexto raiz desse servidor.

Em células do WebSphere Application Server Network Deployment, as áreas persistentes da célula e do nó poderão ser lidas mesmo que o gerenciador de implementação e o agente do nó respectivo não estejam em execução. Contudo, o gerenciador de implementação precisa estar em execução para atualizar o segmento persistente da célula, e um agente do nó precisa estar em execução para atualizar seu respectivo segmento persistente do nó.

Partições de Espaço de Nomes

Há cinco principais partições em um namespace de célula:

Partição de Espaço de Nomes do Sistema
O espaço de nomes do sistema contém uma estrutura de contextos baseada na topologia de células. A estrutura do sistema suporta a passagem para todas as partes de um espaço de nomes de célula e para a raiz de outras células que estejam configuradas como células externas. A raiz desta estrutura é a raiz da célula. Além da raiz da célula, a estrutura do sistema contém uma raiz de nó para cada nó na célula. É possível acessar outros contextos de interesse específico para um nó a partir da raiz do nó, tais como a raiz persistente do nó e raízes de servidor para servidores configurados nesse nó.

Todos os contextos no espaço de nomes do sistema são de leitura. Não é possível incluir, atualizar ou remover nenhuma ligação.

Partição de Raízes de Servidor
Cada servidor em uma célula tem um contexto raiz do servidor. Uma raiz de servidor é específica a um determinado servidor. Você pode visualizar as raízes de todos os servidores em uma célula como estando em uma partição de leitura/gravação temporária do espaço de nomes de célula. Artefatos do sistema, como homes de enterprise bean (EJB) para aplicativos e recursos do servidor, são ligados sob o contexto raiz do servidor associado. Um aplicativo servidor pode também incluir ligações sob sua raiz de servidor. Essas ligações são transientes. Portanto, o aplicativo servidor cria todas as ligações necessárias na inicialização do aplicativo, de modo que elas existem sempre que o aplicativo está em execução.

Um cluster de servidores é composto por muitos servidores que são logicamente equivalentes. Cada membro do cluster tem sua própria raiz de servidor. Essas raízes de servidor não são replicadas pelo cluster. Em outras palavras, a adição de uma ligação à raiz de servidor de um membro não a propaga às raízes de servidor dos outros membros do cluster. Para manter a mesma visualização por todo o cluster, todas as ligações devem ser criadas sob a raiz de servidor pelo aplicativo servidor na inicialização do aplicativo, para que as ligações estejam presentes sob a raiz do servidor de cada membro do cluster. Devido ao comportamento do Gerenciamento de Carga de Trabalho (WLM), um cliente JNDI fora de um cluster não tem controle sobre qual contexto raiz de servidor de qual membro do cluster se torna o destino da operação de JNDI. Portanto, operações de ligação para a raiz de servidor de um membro do cluster devem ser executadas apenas de dentro do processo desse membro do cluster.

Ligações de nomes configurados no escopo do servidor são relativas à raiz de um servidor.

O nome de um membro de cluster deve ser exclusivo em uma célula e deve ser diferente do nome da célula.

Partição Persistente da Célula
O contexto raiz da partição persistente da célula é a raiz persistente da célula. Uma ligação criada sob a raiz persistente da célula é salva como parte da configuração da célula e continua a existir até que seja removida explicitamente. Aplicativos que necessitem criar ligações persistentes adicionais de objetos geralmente associados à célula podem ligar esses objetos sob a raiz persistente da célula.

É importante observar que a área persistente da célula não é projetada para ligações transientes que mudem rapidamente. As ligações são mais estáticas por natureza, tais como parte da instalação ou configuração de um aplicativo, e não são criadas no tempo de execução.

A área persistente da célula pode ser lida mesmo se o gerenciador de implementação não estiver em execução. Contudo, o gerenciador de implementação precisa estar em execução para atualizar o segmento persistente da célula. Como todo servidor contém sua própria cópia da partição persistente da célula, qualquer servidor pode procurar localmente por objetos ligados na partição persistente da célula.

Ligações de nomes configurados no escopo da célula são relativas à raiz persistente de uma célula.

Partição Persistente do Nó
A partição persistente do nó é similar à partição da célula exceto que cada nó tem sua própria raiz persistente de nó. Uma ligação criada sob a raiz persistente de um nó é salva como parte da configuração desse nó e continua a existir até que seja removida explicitamente.

Aplicativos que necessitem criar ligações persistentes adicionais de objetos geralmente associados a um nó específico podem ligar esses objetos sob a raiz persistente de nó desse nó específico. Como na área persistente da célula, é importante observar que a área persistente do nó não é projetada para ligações transientes que mudem rapidamente. Essas ligações são mais estáticas por natureza, tais como parte da instalação ou configuração de um aplicativo, e não são criadas no tempo de execução.

A área persistente de um nó pode ser lida de qualquer servidor no nó mesmo se o agente de nó respectivo não estiver em execução. Contudo, o agente de nós deve estar em execução para atualizar a área persistente do nó ou para que qualquer servidor fora do nó leia a partir dessa partição persistente do nó. Como todo servidor de um nó contém sua própria cópia da partição persistente do nó para esse nó, qualquer servidor no nó pode procurar localmente por objetos ligados nessa partição persistente do nó.

Ligações de nomes configurados no escopo do nó são relativas à raiz persistente de um nó.

Partição de aplicativos
A especificação Java EE 6 introduz namespaces de módulo, aplicativo e global. Nomes JNDI de URL Java com prefixos java:module, java:app e java:global podem acessar os respectivos namespaces. Em algumas situações, os namespaces ficam acessíveis apenas localmente, e em outras situações, ficam acessíveis remotamente.

A partição de aplicativo contém namespaces remotamente acessíveis. A raiz do namespace java:global é o contexto raiz do aplicativo. As raízes de outros namespaces estão sob o subcontexto com.ibm.ws.AppNameSpaces. Por exemplo, o contexto raiz java:app para o aplicativo, MyApp, é ligado ao nome, MyApp/root, relativo ao com.ibm.ws.AppNameSpaces. Os namespace de módulo e de componente são acessíveis remotamente quando o módulo for um módulo cliente em um modo implementado pelo servidor ou em um modo federado. Por exemplo, o contexto raiz java:module para o módulo cliente implementado por servidor MyClientModule no aplicativo MyApp é ligado ao nome MyApp/MyClientModule/root relativo a com.ibm.ws.AppNameSpaces. O namespace de componente, que contém ligações comp/env, para esse mesmo módulo é ligado sob MyApp/MyClientModule/ClientComponent/root relativo a com.ibm.ws.AppNameSpaces.

Recursos de aplicativo - como referências EJB, referências de recurso e entradas de ambiente - com nomes java:global são ligados ao namespace java:global quando o aplicativo de definição é instalado. O aplicativo não precisa estar em execução para essas ligações de nome ficarem disponíveis para outros aplicativos.

Recursos definidos em aplicativos com nomes java:global são ligados na partição do aplicativo para todos os servidores na célula quando os dados são distribuídos para seus respectivos nós. Aplicativos podem consultar esses objetos a partir de qualquer servidor na célula. EJB homes também são ligados no namespace java:global com nomes no formato java:global/appName/moduleName/beanName, mas apenas em servidores nos quais os enterprise beans são executados. No entanto, consultas java:global em qualquer EJB podem ser resolvidas a partir de qualquer servidor na célula.


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