Atividade:
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Finalidade
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Função: Designer de Interface com o Usuário | |
Freqüência:
Na prática, o design da interface com o usuário normalmente é projetado em conjunto com seu respectivo protótipo (consulte atividade: Criar Protótipo da Interface com o Usuário). Enquanto projeta a interface com o usuário, crie constantemente o protótipo do design e exponha-o aos outros, levando em consideração todas as diretrizes específicas do projeto. Sabe-se que o design "completo" de uma interface com o usuário normalmente não é criado antes da criação do protótipo desse design. Muitas vezes, é preferível adiar o design detalhado da interface com o usuário até que sejam criadas e revistas as diversas iterações de um Protótipo da Interface com o Usuário |
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Etapas
Estas etapas são apresentadas em uma ordem lógica, mas você pode ter de alterná-las ou executar algumas delas em paralelo. Além disso, algumas etapas podem ser opcionais, dependendo da complexidade da interface específica com o usuário que está sendo considerada. |
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Artefatos de Entrada: | Artefatos Resultantes: |
Mentores de Ferramentas: | |
Informações Adicionais:
Consulte [CON99] para obter uma cobertura completa da criação de designs com o foco voltado especificamente para o uso. |
Detalhes de Workflow: |
Ao projetar a interface com o usuário, leve em consideração todas as Seqüências de Esboços criadas durante a obtenção dos requisitos, as diretrizes da interface com o usuário específicas do projeto, bem como todos os Protótipos da Interface com o Usuário existentes. Se for descoberta a necessidade de refinamentos nas Seqüências de Esboços como um resultado desta atividade, as atualizações serão executadas pelo Analista de Sistema (consulte atividade: Extrair os Pedidos dos Investidores).
Descreva as características dos usuários (pessoas) que irão interagir com o sistema a fim de executar os requisitos que estão sendo considerados na iteração atual. Tenha como foco a descrição dos usuários principais, visto que a maior parte das interações envolve esses usuários. Essas são informações importantes para os próximos passos descritos abaixo.
Colabore com o Analista de Sistema para determinar se alguma alteração na descrição do Ator é necessária para refletir as descrições das características. Consulte Diretrizes: Ator, Características para obter detalhes.
Examinando os requisitos que estão sendo considerados na iteração atual (especialmente todos os Casos de Uso e/ou Seqüências de Esboços), identifique as janelas principais da interface com o usuário. "Principais" se refere à maioria das janelas com as quais o usuário irá interagir (aqueles elementos da interface com o usuário que são centrais para o modelo intelectual do usuário do sistema). As janelas principais contêm menus e podem conter subjanelas ou formulários. São as janelas por entre as quais o usuário navega. As janelas não consideradas principais podem vir a se tornar parte de uma janela principal.
A janela principal deve ser aquela que é aberta quando o usuário inicia o aplicativo. Normalmente, ela sempre fica aberta, contanto que o aplicativo esteja em execução; além disso, é o local onde o usuário gasta uma parte considerável de seu "tempo de uso." Como fica sempre aberta e constitui o primeiro contato do usuário com o sistema, é o meio principal para impor o modelo intelectual do usuário do sistema. A janela principal é comumente referida como a "home page".
Tente agrupar os elementos da interface com o usuário na mesma janela principal, se for necessário mostrá-los juntos ou em relação ao espaço com outros elementos da interface com o usuário. Entretanto, devido a limitações na área da tela, isso nem sempre é possível. Lembre-se de que, nesse passo, a informação sobre o volume médio de objetos é importante, pois indica quantos objetos precisam ser exibidos de uma vez. Muitos objetos pode significar que nem todos poderão ser exibidos na mesma janela; em vez disso, uma janela principal pode conter uma representação compacta dos objetos e janelas principais separadas podem ser definidas para cada um dos objetos (ou um conjunto de objetos).
Seguem as recomendações relativas às janelas principais:
Tenha em mente que a meta é minimizar o número de janelas principais e o número de caminhos de navegação entre elas.
Com base no conjunto de janelas principais identificado e nas Seqüências de Esboços, defina o Mapa de Navegação do sistema.
O Mapa de Navegação deve incluir os elementos principais da interface com o usuário e seus respectivos caminhos de navegação. Não é necessário conter todos os caminhos possíveis através dos elementos da interface com o usuário, apenas os principais. O objetivo é que o Mapa de Navegação sirva como um roteiro da interface com o usuário do sistema.
A opção mais óbvia para ser o elemento "superior" da interface com o usuário no Mapa de Navegação é a janela principal (a janela na qual o usuário gasta a maior parte de seu tempo de uso).
O Mapa de Navegação deve deixar claro de "quantos cliques" o usuário precisa para acessar uma tela específica ou parte de uma funcionalidade. Em geral, todos preferem acessar as áreas mais importantes do aplicativo com "um único clique" na janela principal. Além de representarem uma carga de interação desnecessária, caminhos de navegação muito longos entre as janelas aumentam a probabilidade de o usuário se sentir "perdido" no sistema. Idealmente, todas as janelas devem ser abertas a partir de uma janela principal, o que resulta em uma navegação máxima entre duas janelas. Tente evitar a navegação entre mais de três janelas.
O Mapa de Navegação deve também seguir e refletir a metáfora de uso da interface com o usuário do sistema, conforme documentado nas diretrizes específicas do projeto.
Uma variedade de representações pode ser utilizada no Mapa de Navegação. Alguns exemplos incluem:
A seleção de qual representação utilizar é determinada nas diretrizes específicas do projeto.
Nesse ponto, está concluído o design de nível superior da interface com o usuário:
O design detalhado dos elementos da interface com o usuário agora pode ser criado. A seguir, os diferentes aspectos do design dos elementos da interface com o usuário. Segue uma descrição de cada um desses aspectos:
A visualização das janelas principais e de sua janela principal em particular causarão um impacto significativo sobre a usabilidade do sistema. O design dessa visualização é algo como determinar quais partes (propriedades) dos elementos contidos na interface com o usuário devem ser visualizados. Os fluxos de eventos da Seqüência de Esboços podem ser utilizados para ajudar a priorizar quais propriedades mostrar. Se o usuário precisar ver muitas propriedades diferentes dos elementos da interface, poderá implementar diversas visualizações de uma janela principal, visualizando em cada uma um conjunto de propriedades diferente. O design dessa visualização significa também que você precisa examinar como as propriedades dos elementos contidos na interface com o usuário devem ser visualizados, utilizando todas as dimensões visuais. Para obter detalhes, consulte a seção "Dimensões Visuais" em Diretrizes: Interface com o Usuário (Geral).
Se possível, tente identificar "denominadores comuns" nos elementos a serem exibidos nas janelas principais. Com a visualização de denominadores comuns em uma dimensão, o usuário consegue relacionar os elementos uns com os outros e começa a perceber os padrões. Isso aumenta em muito a "largura de banda" da interface com o usuário.
Suponha que você tenha um sistema de atendimento ao cliente, no qual deseja mostrar aspectos como:
Aqui, um denominador comum seria "mais." Nesse caso, a exibição de reclamações/dúvidas, compras e faturas lado a lado mesmo eixo temporal permitirá que o usuário perceba os padrões de como esses itens se relacionam (se houver relação).
Aqui você decide como "implementar" as ações do usuário que podem ser chamadas nas janelas principais. É comum as ações do usuário das janelas principais conterem itens de menu em uma barra de menus, bem como uma alternativa e um complemento através de menus de atalho e barras de ferramentas.
Para cada janela principal, defina os menus e suas opções. Por exemplo, em um editor de documentos, há um menu Editar que agrupa operações coesas, como Recortar, Copiar etc.
Algumas ações podem exigir uma interação complexa com o usuário; por isso, é justificável uma janela secundária exclusiva. Por exemplo, em um editor de documentos, há uma operação Imprimir em um documento que, devido à sua interação complexa, justifica uma janela de diálogo separada.
Se um grande número de objetos tiver de ser visualizado em uma janela, talvez seja necessário projetar ações para o usuário que envolvam esses objetos. Estes são alguns exemplos de tais ações do usuário:
Consulte Diretrizes: Interface com o Usuário (Geral) para obter mais detalhes.
Acrescente o comportamento dinâmico necessário à interface do usuário. Os mais dinâmicos são oferecidos pela plataforma de destino, como o paradigma selecionar/operar, os que são abertos com um clique duplo, os menus pop-up do botão direito do mouse, etc. Entretanto, há algumas decisões que precisam ser tomadas, incluindo:
Avalie também outras características comuns que melhoram a usabilidade, inclusive:
Consulte Diretrizes: Interface com o Usuário (Geral) para obter mais detalhes.
Rational Unified Process
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